Tratamentos com imunossupressores e/ou corticosteroides interferem neste estudo. A análise não é recomendada para paciente imunossuprimidos.
No caso de tratamento com anti-histamínicos, recomenda-se não estar sob esse tipo de tratamento no momento da coleta. (Recomenda-se 15 dias sem tomar anti-histamínico de acordo com critérios médicos).
Recomenda-se jejuar por pelo menos 4 horas. A falta de jejum pode comprometer os resultados.
Indicar idade, sexo e motivo do pedido.
Não é recomendado realizar o teste em pacientes grávidas, a menos que o médico considere apropriado.
Alimentos analisados
Produtos lácteos e ovo: Beta-lactoglobulina, Caseína, Clara de ovo, Gema de ovo, Iogurte, Kefir, Leite de cabra, Leite de ovelha, Leite de vaca, Manteiga, Mussarela, Queijo camembert, Queijo coalho, Queijo cottage, Queijo de cabra, Queijo de ovelha, Queijo emmental e Queijo processado.
Cereais e grãos: Arroz, Colza, Farinha de aveia, Farinha de centeio, Farinha de cevada, Farinha de trigo, Farinha de trigo sarraceno, Gliadina/Glúten, Milho, Painço, Semente de linho e Trigo vermelho.
Carne: Carne bovina, Carne de avestruz, Carne de cabra, Carne de codorna, Carne de corça, Carne de cordeiro, Carne de frango, Carne de galinha d'angola, Carne de ganso, Carne de pato, Carne de peru, Carne de porco, Carne de cavalo e Carne de coelho.
Diversos: Agarose, Babosa, Café, Chá preto, Chá verde, Fermento biológico, Fermento em pó, Levedura de cerveja, Mel e Óleo de cártamo.
Ervas e especiarias: Açafrão, Alcaparra, Alecrim, Alho, Baunilha, Camomila, Canela, Cebolinha, Coentro, Cominho, Cravo-da-índia, Curry, Endro, Estragão, Folha de louro, Gengibre, Hortelã, Lúpulo, Manjericão, Manjerona, Menta, Noz-moscada, Orégano, Pimenta caiena, Pimenta do reino, Salsinha, Sálvia, Semente de anis, Semente de mostarda, Semente de papoula e Tomilho.
Verduras e hortaliças: Abóbora, Abobrinha, Acelga, Aipo, Alcachofra, Alcachofra-girassol, Alface, Alface americana, Alho-poró, Aspargo, Azeitona, Batata, Batata doce, Berinjela, Beterraba, Brócolis, Brotos de bambú, Canônigos, Cebola, Cenoura, Chalota, Chicória, Couve, Couve de Bruxelas, Couve-china, Couve-flor, Couve-lombarda, Erva doce, Ervilha torta, Espinafre, Folha da videira, Nabo, Pepino, Pimenta, Pimentão, Rabanete, Raiz de alcaçuz, Raiz-forte, Repolho branco, Repolho roxo, Rúcula e Tomate.
Frutos secos e sementes: Amêndoa, Amendoim, Avelã, Castanha de caju, Castanha do Pará, Castanha portuguesa, Côco, Gergelim, Macadâmia, Noz, Noz-de-cola, Pinhão, Pistache , Semente de cacau e Semente de Girassol. - Legumes: Ervilha, Fava, Feijão branco, Feijão de corda, Feijão mungo, Feijão roxo, Grão de bico, Grão de Soja e Lentilha.
Cogumelos: Mix de cogumelos 1 (Shimeji, Champignon, Shiitake, Chanterelle) e Mix de cogumelos 2 (Boletus da Baía, Boletus).
A intolerância alimentar, mais corretamente denominada hipersensibilidade alimentar, é um tipo de reação adversa desencadeada pela ingestão de alimentos. Pacientes com hipersensibilidade alimentar podem apresentar uma série de manifestações clínicas de difícil diagnóstico, não apenas digestivas, como também respiratórias, articulares, cutâneas, e sintomas inespecíficos e vagos, como enxaqueca, fadiga e falta de concentração.
A causa da hipersensibilidade alimentar ainda é desconhecida, mas alguns estudos identificaram a presença de concentrações elevadas de anticorpos IgG dirigidos contra determinados alimentos e aditivos em pacientes com sintomas da doença. Postula-se que os anticorpos IgG podem formar imunocomplexos com proteínas derivadas de alimentos e desencadear reação inflamatória do tipo III, tardia, e que alguns pacientes são mais suscetíveis à reação inflamatória induzida por IgG alimentar, uma vez que esses anticorpos também são encontrados em indivíduos assintomáticos.
É importante não confundir hipersensibilidade alimentar com alergia alimentar mediada por IgE. A alergia alimentar é uma reação imunológica imediata à ingestão de alimentos, em que indivíduos geneticamente predispostos inicialmente produzem anticorpos IgE contra alimentos aos quais foram expostos e, subsequentemente, com a ingestão continuada do alimento alergênico, desenvolvem sintomas clínicos como asma, rinite, urticária e anafilaxia. Ao contrário da hipersensibilidade alimentar, alergia alimentar é uma doença potencialmente grave, que requer a exclusão definitiva do alergeno alimentar da dieta.
A presença de anticorpos IgG indica sensibilização a um determinado alimento ou aditivo, mas não necessariamente hipersensibilidade alimentar, uma vez que esses anticorpos podem ser detectados em indivíduos saudáveis e/ou assintomáticos. Por outro lado, anticorpos IgG contra alimentos podem não ser detectados em pacientes com sintomas compatíveis com hipersensibilidade alimentar. Portanto, o diagnóstico de hipersensibilidade alimentar e, consequentemente, qualquer intervenção terapêutica, não devem ser feitos exclusivamente com base no resultado isolado do exame intolerância alimentar.
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